sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Na mão: PS4 evolui, mas não justifica os R$ 4.000




Envolto a polêmicas sobre seu preço, o lançamento do Playstation 4 se aproxima. O console, que custa R$ 4 mil no Brasil, mas tem um preço inferior ao do principal concorrente no exterior, é favorito para "vencer" o início da geração, principalmente devido às falhas estratégicas da Microsoft com o Xbox One, que afastaram boa parte do público consumidor. O Mundo Digital colocou as mãos no console durante a Brasil Game Show e constata uma boa evolução em relação ao antecessor, o popular PS3.
A primeira novidade que você sente ao chegar perto de um PS4 é que seu controle mudou muito. Embora o design seja uma evolução clara do Dualshock 3, é possível notar um amadurecimento do joystick, mais robusto. Ele ficou mais pesado em relação ao anterior, mas não a ponto de se tornar desconfortável, passando sensação de firmeza. O Dualshock 4 não parece mais um brinquedo na mão de quem tem mãos grandes.

Reprodução 
Outras melhorias mostram que a Sony escutou os donos do PS3 sobre as falhas do Dualshock 3. Os gatilhos melhoraram absurdamente, tornando muito mais natural sua utilização em jogos de tiro, apesar de a demo de Killzone: Shadowfall testada desperdiçar este potencial usando o R1 e L1 para atirar.
Os direcionais analógicos também evoluíram, já que agora eles são côncavos, e não convexos. Isso garante mais precisão de movimentos porque fica mais difícil para o dedo escorregar durante o jogo. Antigamente, conforme o tempo passava e o dedo suava, era possível que ele começasse a deslizar sobre o analógico, o que não acontece tão facilmente com o encaixe melhor de um espaço côncavo.
Não conseguimos testar a área sensível ao toque no meio do controle, outra das principais novidades, já que elas não tinham uma função nas demos testadas. Mas é possível destacar que ela é clicável, então pode ser usada para comandos na interface do PS4.
O console apresenta clara evolução gráfica, embora as mudanças em relação a geração passada sejam sutis. Ao testar Assassin's Creed 4 e Killzone: Shadowfall, notamos que o potencial da nova geração não se reflete tanto em texturas ultrarrealistas, rostos completamente humanos ou cenários que lembram filmes; o que tem sido mostrado são jogos com maior sensação de profundidade, além de possibilitarem que mais coisas aconteçam simultaneamente na tela, com muitas partículas sendo geradas pelo maior poder de processamento.

Reprodução 
A pouca diferença sobre a geração passada e em relação ao que o grande público considera "gráfico" pode ser explicada por dois motivos: tratam-se ainda de demonstrações que não refletem a qualidade final dos games; e o salto de uma geração para outra em termos gráficos é gradual. A tendência é que, com o passar dos anos, a plataforma e os desenvolvedores amadureçam suas técnicas, possibilitando maior qualidade de jogabilidade e desempenho gráfico.
Também conseguimos colocar as mãos em Knack, jogo de plataforma 3D exclusivo do PS4. O jogo pareceu bastante divertido e adequado para todas as idades. Seu gameplay é bastante simples, o que, no entanto, chega a parecer um pouco bobo.

Sobre o produtoComo já foi dito, o Playstation 4 será lançado no Brasil por R$ 4 mil e, simplesmente por ser incompatível com a realidade brasileira, não se justifica. A Sony alega que o alto preço se deve a elevadíssima carga tributária nacional. O Xbox One custa quase metade mas ele será fabricado no Brasil, o que explica a diferença enorme de preço

A empresa ainda não confirma os valores de acessórios para o PS4, então ainda não há informações sobre controles adicionais ou o preço da Playstation Camera, o concorrente do Kinect para a plataforma da Sony.

Sabe-se também que os jogos exclusivos do PS4 custarão R$ 180 no lançamento, enquanto os do Xbox One custarão R$ 200. 
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