Os Estados Unidos estão, novamente, sob suspeitade espionar seus cidadãos na internet. Depois de a Casa Branca ter assumido grampear celulares, ontem, crescem os indícios de que Google, Facebook, Apple e outras gigantes compartilham informações confidenciais com o governo.
Não faltam projetos como SOPA e CISPA para tentar minimizar a privacidade dos internautas. No entanto, há formas de combater a vigilância. Confira abaixo um combinado de alternativas pensadas pelo Olhar Digital e por Rainey Reitman, diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation (EFF).
Não faltam projetos como SOPA e CISPA para tentar minimizar a privacidade dos internautas. No entanto, há formas de combater a vigilância. Confira abaixo um combinado de alternativas pensadas pelo Olhar Digital e por Rainey Reitman, diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation (EFF).
TOR: Nós já falamos bastante sobre o TOR, o The Onion Router, em nosso especial sobre a Deep Web. Trata-se de uma ferramenta poderosa de navegação anônima, que torna o usuário virtualmente irrastreável. Entretanto, ele é muito lento e requer voluntários para servir como 'nós' do sistema.
Para funcionar, o TOR precisa de usuários funcionando como nós do meio do caminho dos dados, que é relativamente seguro por transmitir apenas informações encriptadas. Entretanto, também é necessário o nó final, que transmite a resposta da solicitação do usuário, que pode ser rastreado e ligado a possíveis ações ilegais que possam vir a acontecer utilizando este anonimato, então há um risco.
Off-the-record messaging: Trata-se de um protocolo de de bate-papo mais seguro, por conter encriptação na troca de mensagens. A maioria dos grandes mensageiros instantâneos não conta com este recurso e boa parte dos alternativos também não; entretanto, eles contam com a possibilidade de incluir um plug-in para isso. Pidgin, Trillian, Miranda, por exemplo, são softwares que permitem a instalação do plug-in.
HTTPS everywhere: O nome é quase auto-explicativo. É um plug-in desenvolvido pela própria EFF, que faz com que os usuários se conectem a sites utilizando o protocolo HTTPS automaticamente, quando estiver disponível. Desta forma, a comunicação entre usuário e servidor é encriptada, e é mais difícil obter as informações do usuário. Disponível como plug-in para Firefox e Chrome
TOSBack: Outra ferramenta criada pela EFF para monitorar os termos de serviço dos principais sites da internet. Ele guarda os termos antigos e permite a comparação com os novos para saber se houve algum tipo de alteração não divulgada para o público nos termos de serviço.
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